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Francisco Laudi, o homem que fez chover. Ele sonhou, acordou e decidiu-se. Lançado por si mesmo para aquele empreendimento dispôs-se a tudo. Com a luz do sol ou da vela trabalhava montando as peças que tinha percorrido longos caminhos para encontrar. Montava aquela enorme e confusa máquina... -sem um esboço de papel. Tinha-a completado! Colocou-a em cima de uma carroça que dois fortes cavalos puxaram até ao cimo do monte. No cume verificou que o sol já estava a desaparecer e que era imperioso esperar pela manhã...- é que o sol era algo de fulcral. Já noite e sem porquê trouxe os cavalos e a carroça para o vale de sua casa, depois despiu-se,... e nu... subiu o monte até junto da sua máquina. Esperava pelo sol, com um sorriso nos lábios, quando lhe veio à ideia que a máquina não tinha qualquer interruptor... não tinha feito nenhum mecanismo que pudesse controlar a máquina e nem sequer se tinha lembrado de como ligá-la... desesperou! Lembrou-se de que no seu sonho também não havia qualquer botão ou outra coisa qualquer... sorriu! Com o sol veio a chuva e o Francisco Laudi morreu feliz... agarrado à sua máquina. Nunca ninguém mais viu o Francisco Laudi ou a máquina. Ele levou-a consigo.
3 comments:
Gostava de ter conhecido esse Francisco Laudi, podia-me ensinar a agarrar a máquina com essa força...
estava tudo na mente dele...
os nossos sonhos são o mais importante que temos, sao as nossas esperanças e desejos
A chuva :) adoro o som da chuva....
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