Saturday, February 23, 2008

cnlp - Campeonato da Língua Portuguesa - 2008 - 3º Teste



Caros amigos,

No 1º teste do CNLP contei com a ajuda/participação de uma comunidade de investigação
gigante mas egoísta... de tal forma que fecharam a coisa e não me deixaram convite... paciência! No 2º aqui publiquei aqui as minhas respostas e tive ajuda... correu outra vez bem...

deixarei as minhas respostas como COMENTÁRIO,
mas conto - mais uma vez - que me ajudem!!

Quantos erros existem no seguinte texto?


Caros amigos: tendo em conta o papel do turismo na nossa economia e a estrema importancia que as novas tecnologias adquiriram no cotidiano, é com muita alegria que vos comunico uma novidade certamente revolucionaria. Trata-se de um novo tipo de restaurante – o restaurante virtual! A partir de agora, quem decidir recorrer aos nossos serviços poderá, mediante o pagamento de uma pequena tacha, fazer as suas principais refeições através da Internet, utilizando para isso um programa informático grassas ao qual os pratos chegarão directamente à pantalha de cada computador, sempre quentinhos e saborosos. Além disso, posso assegurar-vos de que todas as nossas especialidades terão zero calorias e estarão de acordo com as ultimas normas em vigor na União Europeia. Com esta iniciativa damos um paço decisivo na inovação tecnológica, aproveitando para combater simultâneamente o flagêlo da fome, que deixará de apoquentar as nossas famílias.
A. 8
B. 9
C. 10
D. 11
E. 12

1. Qual é o feminino de «perdigão»?
A. perdigona
B. perdigã
C. perdiz
D. perdiza

2. Qual é a forma incorrecta do plural de «alazão»?
A. alazãos
B. alazões
C. alazães

3. Qual é a expressão correcta?
A. as blusas amarelas-canário
B. as camisas verdes-escuras
C. os cavalos puro-sangue
D. os vestidos rosas-claro

4. Um «esperadouro» é:
A. um lugar onde se espera
B. um espigão usado na enxertia de certas plantas
C. um pequeno cais fluvial
D. um aparelho para espremer fruta

5. As palavras esdrúxulas ou proparoxítonas…
A. têm sempre um acento agudo ou grave na antepenúltima sílaba
B. têm sempre um acento grave ou circunflexo na antepenúltima sílaba
C. têm sempre um acento na antepenúltima sílaba
D. podem não ter acento

6. «Fazer tábua rasa» significa:
A. Aplainar bem a tábua.
B. Pôr tábuas junto ao solo.
C. Pregar ardilosamente uma rasteira a alguém.
D. Esquecer tudo para começar de novo.

7. Qual é a classe de «quantos» na frase «Ele perguntou quantos filhos ela tinha.»?
A. advérbio de quantidade
B. determinante interrogativo
C. determinante relativo

8. Qual das consoantes seguintes é sonora?
A. F
B. T
C. V

9. Apenas uma das seguintes formas verbais está incorrectamente grafada. Qual é?
A. Eu abotoo
B. Eu autuo
C. Eu acentuo
D. Eu amaldiçouo
E. Eu insinuo
F. Eu magoo

10. Qual é a frase correcta?
A. As paredes estão todas encaliçadas.
B. Fui no teu encalso mas não consegui apanhar-te.
C. É preciso desencachar a porta avariada.
D. Está tudo encafoado na dispensa.
E. As circunstâncias encadeam-se na perfeição.

11. Na frase «As aves fazem os ninhos sobre as árvores de grande porte.», «aves», quanto ao sentido e forma, tem a classificação de:
A. hiperónimo
B. heterónimo
C. homónimo
D. sinónimo

12. A frase «Eu tive de tomar esta atitude.» tem a seguinte tonalidade especial de categoria e de aspecto:
A. disposição ou determinação
B. necessidade ou obrigatoriedade
C. intenção
D. futuro imediato

13. Os vocábulos formados pela agregação simultânea de um prefixo e de um sufixo a determinado radical chamam-se
A. parassintácticos
B. parassintéticos
C. paratácticos
D. parassimpáticos

14. Uma «baitaca» é
A. um instrumento musical africano
B. uma bata comprida
C. um bairro de casas de madeira
D. uma espécie de papagaio palrador

15. Qual destas frases está incorrecta?
A. Se não houvesse computadores, o mundo entraria em crise.
B. Haviam de ter visto a cara dele!
C. Para que haja bons resultados, é necessário muito trabalho.
D. Se ele não tivesse gritado, teriam havido mais feridos no acidente.

16. Que significa «trintanário»?
A. um participante no concílio de Trento
B. aquele que exerce funções de lacaio
C. indivíduo na casa dos trinta anos

17. «Bastida», palavra que significa trincheira ou máquina de guerra, é de origem…
A. catalã
B. latina
C. francesa
D. germânica

18. «Catabaptista» é:
A. o que procura baptizar-se
B. o que é relativo ao catabolismo
C. o que segue a religião baptista
D. o que nega a necessidade do baptismo

19. Qual é a frase correcta?
A. Os rufiãos reuniram-se anteontem.
B. São formações geológicas datadas através de fóssis.
C. Eram simples batelzitos a flutuar no rio.
D. São aldeãs vestidas tipicamente.

20. Neste conjunto de hipóteses, qual é o substantivo que não pertence à mesma área semântica?
A. letradura
B. letrista
C. letradice
D. letreira
E. letrear


Quantos erros existem no seguinte texto?

Ele era um homem de muito bom censo. Para mais, era o campião das ceifas na aldeia. Não se fêz rugado: mediu o campo e pôs-se a cegar o trigo sem demora, sózinho. A cubiça dos outros não o incomodava; que falassem e dissessem mal! Tinha mais de cincoenta anos e já ninguém lhe dava concelhos, com quanto jamais os tivesse desdenhado. Concerteza daria concerto à sua vida, a pesar de ser viúvo e de ser assás complicada a tarefa. Mas a colheita era boa e tinha sido informado de que o preço do alqueire aumentaria de cinco euros.
A. 15
B. 16
C. 17
D. 18
E. 19

21. Recordando o escritor cabo-verdiano Gabriel Mariano, diga que figura de estilo é visível nestes versos: «Bandeira erguida no vento / em mãos famintas erguida / guiando os passos guiando / nos olhos livres voando / voando livre e luzindo / luzindo a negra bandeira»
A. epífora
B. anáfora
C. epanadiplose
D. hipérbole

22. Na segunda parte do enunciado «Alguém mais previdente mandou o almoço, e que lhe fizesse bom proveito.», estamos perante um discurso:
A. directo
B. indirecto
C. indirecto livre
D. interrogativo directo
E. interrogativo indirecto

23. Diga qual é a frase incorrecta:
A. A casa estava situada num monte alentejano, onde, no Verão, recebia muitos visitantes.
B. Há automóveis na rua, cujos proprietários estão ausentes.
C. O negócio em que o António se meteu deu-lhe prejuízo.
D. O caminho que segui foi o mais directo.

24. Os «bérberis» são:
A. um povo do Magrebe
B. uma tribo de beduínos da Arábia Saudita
C. furúnculos dolorosos e purulentos
D. uma espécie de arbustos espinhosos

25. O verso eneassílabo anapéstico tem nove sílabas e apresenta acentuação
A. na 2ª, na 5ª e na 9ª sílabas
B. na 3ª, na 6ª e na 9ª sílabas
C. na 4ª, na 6ª, e na 9ª sílabas
D. na 4ª, na 7ª e na 9ª sílabas

26. Qual das seguintes frases deverá ser evitada por conter uma desagradável cacofonia?
A. A Isabel sempre gostou de nos levar a bons restaurantes.
B. O Aníbal devorou o bife assim que o viu na mesa.
C. A Paula usou o garfo dela para espetar a tarte de maçã.
D. O Francisco franziu o sobrolho, quando o criado trouxe a conta.

27
27. «Guardanapo que não ata, não desata.», quer dizer…
A. Quem não oferece não recebe.
B. Não dar ponto sem nó.
C. Estar num impasse.

28. Qual dos seguintes provérbios não existe?
A. Maio frio e Junho quente, bom pão e vinho valente.
B. Maio frio e ventoso, faz o ano formoso.
C. Maio frio e Inverno chuvoso, Verão caprichoso.
D. Maio frio e molhado é bom para a vinha e para o prado.

29. «Alarme» é uma palavra de origem…
A. italiana
B. neerlandesa
C. inglesa
D. checa

30. Qual é a forma do infinitivo presente da 2ª pessoa do plural do verbo conjugado reflexamente «lavar-se»?
A. lavar-vos-eis
B. lavardes-vos
C. lavareis-vos
D. lavar-vos-íeis


918 comments:

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JLnm said...

anónimo dos comentários menos inteligentes:

sabe, certas pessoas, sob certas condições, sentem-se de tal forma menosprezadas pelo ambiente social que acabam por estabelecer uma estratégia de emergência a fim de, em desespero, buscar atenção.

parece-me ser o seu caso.

atira para todos os lados a ver se alguém lhe presta atenção.

as suas pseudo-tentativas de ofensa têm um único fim: mostrarem-lhe que não está só nem é transparente.

pois bem, parabéns... embora julgue que poderia fazer as coisas de outra forma!

como calculará, se há sonho que me falta realizar é o de pertencer à CTC!!! acerca dos 3 títulos e do seu anonimato:

já tinha(m) feito esse comentário, mas esta coisa do anonimato permite que aqueles que não se identificam se confundam uns com os outros!!

se os meus títulos lhe fazem nascer alguma espécie de sentimento menos próprio de quem se orgulha do que é... então, tenha paciência e combata esse mal em si.

temo que não consiga discernir entre uma boa e uma má explicação, razão pela qual não lhe dou nenhuma.

se estiver disposto a colaborar, serei o primeiro a dar-lhe as boas-vindas.

Anonymous said...

JLnm,


Realmente, esse anónimo tem sido insuportável! Atira contra tudo e todos! Só lhe falta atacar-me também!

CC

Anonymous said...

"Sabe, certas pessoas, sob certas condições, sentem-se de tal forma menosprezadas pelo ambiente social que acabam por estabelecer uma estratégia de emergência a fim de, em desespero, buscar atenção".

Sim, sei. E concordo inteiramente. Só por isso me predispus a avisá-lo de que se estava a notar muito no seu discurso. Era só isso. Mas já me arrependi. Tem a minha promessa de que não o repetirei. Não adianta. Agradeço o convite, mas não sou concorrente. Boa sorte.

JLnm said...

havia de ser engraçado:

os Anónimos Anónimos

Zé Pedro said...

Já leram isto?

cotidiano - adjectivo
Masculino Feminino
Singular cotidiano cotidiana
Plural cotidianos cotidianas

advérbio : cotidianamente

variação ortográfica : quotidiano

comentários e sugestões

Está na MorDebe

"quotidiano" é que consta como variação de "cotidiano".

E quanto a pertencer à CTC, essa não é original, jlnm. Em 2007, após a barracada que foi o CNLP, propus à organização fazer parte da CTC, sem qualquer retribuição, com vantagens evidentes para eles, sem falsas modéstias: não tinham à perna um concorrente "sarna" e eu, como concorrente "sarna", não desejando ser sarnado, não permitiria que fossem cometidos erros por outros membros da CTC.

Não aceitaram... Agora têm-me à perna.

Anonymous said...

Boa noite a todos!

Ainda não recebi qualquer resposta à mensagem que enviei à CTC a propósito da questão n.º 3relativamente à qual considero que TAMBÉM a resposta D está certa, tendo em conta os ensinamentos do Prof. D´Silvas Filho (salvo erro, integrou uma anterior Comissão neste Campeonato).

Transcrevo abaixo, este autor, a propósito da formação do plural das palavras compostas:

“PALAVRAS COMPOSTAS: o plural das palavras compostas forma-se “normalmente” como segue:
SÓ NA PRIMEIRA: se a segunda é um determinante ou as palavras estão unidas por preposição (ex.: anos-luz, escolas-modelo…) …

“dois lápis amarelos-claro, porque “claro” é um determinante numa estrutura adjectiva, mas “os amarelo-laranja”, cor entre várias.

Tendo em conta a regra acima enunciada, parece-me que a frase da resposta D, “os vestidos rosas-claro”, não pode deixar de ser considerada igualmente certa.

Vou continuar a aguardar a resposta ca CTC.

Abraços a todos.

Clara Neves

Anonymous said...

rectifico: (faltar fechar aspas a seguir a "várias" ".

Anonymous said...

-

Maria said...

Grace, confirma-se na pág. 323 do Livro dos Provérbios "Maio fresco e molhado é bom prá vinha e para o gado" e na pág. 311 "Julho fresco, Inverno chuvoso, estio perigoso".
H. Maria

Anonymous said...

Então "Maio fresco e molhado..." é a mesma coisa que "Maio frio e molhado..."? Penso que não. A CTC mudou uma das palavras do provérbio e tentou, dessa forma, enganar os concorrentes. Isso é, claramente, jogo sujo! Reclamem!

Anonymous said...

De facto, «fresco» e «frio» têm significados diferentes. Imaginem que compravam no hiper uma dúzia de ovos assinalados como frescos, e verificavam depois que estavam podres. Defesa do hiper: «Não podemos aceitar a reclamação, já que os ovos estavam na zona dos frios»!
Era engraçado...
Carolina

Mª João C.Martins said...

Acabei de reclamar!
Enviei um mail à CTC com o seguinte texto:
"Exmºs senhores;

Relativamente e ainda à questão 28 do 3º teste, realmente consta em " O Livro dos Provérbios" de Salvador Parente na pág. 323 " Maio fresco e molhado é bom prá vinha e para o gado",
portanto não é :
" Maio frio e molhado é bom para a vinha e para o prado".

Desculpem a insistência, mas não me parece nem correcta, do ponto de vista pedagógico nem leal do ponto de vista da seriedade com que estamos todos neste campeonato, a alteração dos termos de um provérbio.
No meu ponto de vista nenhum dos provérbios, nem C nem D constam, tal como apresentados no teste, na obra de Salvador Parente.
A anulação da pergunta parece-me a atitude mais correcta, mas continuo a considerar que a Vossa última decisão é sempre a soberana.

Respeitosamente
Maria João Martins
CLP 16016"
Um abraço a todos e obrigado por todas as contribuições que têm dado para que as verdades sejam repostas.

Zé Pedro said...

Acabada de enviar:

"À Comissão Organizadora do
Campeonato da Língua Portuguesa,

Ex.mas Senhoras
D.ª Mónica Balsemão
D.ª Joana Lobo
Ex.mos Senhores
Ricardo Costa
Guilherme Simões

É com profundo pesar que me dirijo à organização do CLP, lamentando que V.Ex.as mantenham em funções uma Comissão Técnico-científica que, ao longo dos anos, tem demonstrado uma leviandade inaceitável, uma falta de respeito pela língua portuguesa, um incumprimento reiterado do Regulamento do CLP e uma insensibilidade arrogante em relação a alguns protestos, reclamações e comentários endereçados por concorrentes.

Não bastando o ocorrido nos dois primeiros testes do CLP, vem a CTC culminar com uma trapalhada permanente na correcção do 1.º texto do 3.º teste, mantendo uma posição inaceitável sobe uma questão, que até uma vossa concorrente bem conhece, como se comprovará consultando este sítio:

http://www.rtp.pt/wportal/sites/tv/bomdia/bom_portugues.htm

Alguém terá de chamar à razão a CTC, no sentido de evitar enxovalhos maiores, que, inevitavelmente, recairão sobre os últimos responsáveis pelo CLP, a sua Comissão de Organização.

Pela sua história, pelo papel assumido na sociedade portuguesa e por aquilo que pretende ser a louvável iniciativa que é o CLP, o “Expresso” e a “SIC” deveriam evitar que alguns comissários de circunstância possam lançar, mais uma vez, o ridículo sobre insígnias que nos habituámos a respeitar.

Deixo-vos, ainda, este texto enviado pela CTC a um concorrente:

"Caro Participante,
Em resposta às questões levantadas a propósito da pergunta n.º 28, cumpre-nos responder o seguinte:

Todos os provérbios apontados como correctos nesta pergunta – os das alíneas A, B e D – existem e estão inventariados. Não podia ser de outro modo. Para exemplo, indicamos «O Livro dos Provérbios», de Salvador Parente. Na página 323 encontra os três provérbios juntos. Não encontrará, naturalmente, o provérbio da alínea C.

Cumprimentos,

Comissão Técnico-Científica"

Na minha modesta opinião, isto demonstra uma manifestação de má-fé, leviandade e desonestidade, pois o provérbio em questão – o da hipótese D - não consta na obra referida, mas sim um outro, com a palavra “fresco”, e não a palavra “frio”, que foi inserida no 3.º teste.

Caros Comissários:

Ainda estão a tempo de evitar males maiores, pondo cobro aos desmandos da CTC, forçando-a a considerar os erros verdadeiramente existentes no 1.º texto do 3.º teste – 10 -,de acordo com o douto parecer da Dr.ª Elsa Santos, membro da CTC, e penitenciando-se por outros erros como o do citado provérbio.

A não acontecer o que se sugere, independentemente do sucesso ou insucesso da minha participação no CLP, não deixarei de dar ao caso a publicidade que julgue adequada.

Em último lugar, reitero a proposta formulada em 2007: estou disponível, sem solicitar qualquer retribuição, a pertencer a qualquer comissão do CLP, cuja actuação e intervenção possa evitar os casos lamentáveis que se vêm repetindo. Colocarei, nessa missão, todo o rigor e empenhamento que procuro manter, nas minhas actividades profissionais, tanto enquanto jornalista, como na advocacia.

Com elevada consideração,

José Pedro Borges
Concorrente: CLP93"

Foi para toda a CO, incluindo ricardocosta@sic.pt e guilhermesimoes@sic.pt.

Agora é só aguardar pelos próximos capítlos desta comédia. Ainda lá tive a expressão "tiranetes", mas reservo-a para outro momento, se tudo isti descambar na vergonha pública.

Abreijos

Zé Pedro

Anonymous said...

Viva! Ganhamos! A CTC neutralizou o primeiro texto!

Zé Pedro said...

Ainda não vencemos.

A CTC continua em funções! Só com a demissão dos trapalhões poderemos dizer que a Língua Portuguesa saiu prestigiada.

ABRAÇOS E BEIJOS

Zé Pedro

Zé Pedro said...

Eles pedem a "compreensão"!!!!

E as dsculpas devidas?

Mantém-se a arrogância de quem se sente incomodado com os protestos, reclamações e comentários de concorrentes "sarnas".

Por mim, serei sarna até ao fim!

Isabel & Pedro said...
This comment has been removed by the author.
Isabel & Pedro said...

Finalmente!
Incompetentes e Incoerentes!..
Assim sim!
:D
Parabéns a todos nós.
Um beijinho

ruddion said...

Amigos,
Agora temos de aguardar para sabermos se vai haver, ou não, teste de desempate. Não sei se haverá mais de 200 com as respostas todas certas.
Como é que se costuma passar essa fase?
Sei que enviam o teste para cada um de nós. Será que os testes são iguais?
E dispomos de quanto tempo para os resolver.
Quem souber que informe por favor.
ABÇs e BJs
CC

Zé Pedro said...

Nunca houve, até hoje, testes de desempate.

Há dois anos tiveram de levar mais de 500 à final por causa de barracadas como a deste ano.

Quanto á selecção para a final, mantém-se a incógnita:

De cada categoria, quantos serão seleccionados? Será aplicada a regra da proporcionalidade?

Nunca nos explicaram. Para se fazer justiça, deveriam ser seleccionados concorrentes em função dos números de cada categoria. Os 200 lugares seriam atribuídos através de uma regra de três simples, pois a categoria que mais concorrentes deveria ter mais participantes na final.

Veremos

JLnm said...

Parabéns a todos nós!!!

zé pedro,

2 questões mesquinhas:

- explica a logística que costuma ocorrer na final... uma espécie de horário/programa das festas...

- como distinguem os concorrentes que levam 100€ dos que não levam? residência do BI?

Zé Pedro said...

É fácil.

Nos nossos dados, quando nos registámos, deixámos o endereço.

Já se sabia que era assim, pois estava no regulamento...

Pode haver casos sespeciais de quem tenha alterado o domicílio, e talvez algumas dúvidas quanto às distâncias de localidades no limite dos 100 km. A verdade é que já nem para o almoço...

Zé Pedro said...

No dia da final, à chegada, vai-se levantar a fita com a identificação. Atenção às bichas!

Depois há café, pastelinhos de Belém e sumo.

Segue-se o "meninos à sala!" e vamos para o ditado e perguntas da treta. Distribuição de pranchas e explicações sobre a mecânica da sessão.

Vem a ditadora e dita o ditado, repetindo o que leu. Cuidado com a pronúncia do "o" e "um".

O ditado é feito por fases, com três partes, em que os mais novos vão parando e não ficam calados, pelo que deverão ser convidados a sair.

Depois vai-se buscar a tralha - 100€ incluídos para os sortudos - e ala que se faz tempo de almoço.

Cerca das 4 todos à sala, à molhada, sem lugares marcados.

Repetição do ditado, com os "notáveis" fingindo que estão a escrever, e revelação do texto, com "explicação" das palavras "difíceis".

Chamada ao palco dos finalistas, por categoria etária para a eliminação de três, e seguindo, com os três rstantes de cada categoria, todos no palco, para os três primeiros lugares.

Esta é a parte do suplício, pois os concorrentes não vêem a inquisidora por terem uma câmara em frente das fuças.

MUITA ATENÇÃO!!!!!

A inquisidora tem problemas de dicção, de leitura, de velocidade, de entender o que está escrito.

Ainda vou fazer uma sugestão à CO, no sentido de realizare um ensaio geral com a inquisidora, permitindo-lhe a leitura das perguntas para que não se repita o espectáculo degradante de 2007.

Seria conveniente voltar a existir uma pantalha onde as perguntas estivessem bem legíveis, à vista dos concorrentes.

Se procurarem, encontram muitos exemplos de imagens da final de 2007.

Grace said...

Boa tarde a todos,

Obrigada Maria, precisava dessa informação.
Vou reclamar, pois para mim, fresco e molhado não é a mesma coisa! Não faz sentido nenhum alterarem uma palavra ao provérbio, só para eliminarem participantes!

Grace said...

Peço desculpa, não assinei o post anterior,

Grace

Anonymous said...

Queridos amigos grandes,

Estou feliz pela vossa luta ter tido algum sucesso.

Eu não escrevi mais, porque não sei quase nada e não vos podia ajudar. Porém fui lendo e aprendendo muito.

Sinto-me orgulhosa de todos os amigos que, aqui, sempre me ajudaram e respeitaram ( em especial, o Sr. jlnm e a Profª Isabel).

Beijinhos

"Mariana", 1º escalão

Isabel & Pedro said...

Zé Pedro, pensava que iam 200 de cada faixa etária.

Mariana, és uma querida :D Não fizeste os outros dois testes?

JLnm said...

mariana:

eu ficava tãããããoooooo feliz se ganhasses!!!!!! MESMO!

por mais difícil que possa parecer acredita em ti e nunca desistas! nunca é tão difícil quanto parece, nem demasiado fácil que dispense esforço.

um grande beijinho!!!

JLnm said...

zé pedro,

2 questões mais,

estacionamento???

ALMOÇO?

talvez seja melhor esperar por uma prova de desempate... mas... eu estou capaz de ir almoçar mesmo que não seja qualificado! de qualquer forma, faz-se aqui um post especial para dar destaque à coisa.

e depois se aparecem 150 para almoçar???

Anonymous said...

Meus queridos amigos,

Eu fiz tudo e tenho uma errada, por isso não sei se irei ou não.

Porém, se lá for, pensarei em vós.

Eu, o ano passado, participei e portei-me muito bem. Até estive no palco e...

Se lá voltar, é por vós

Beijinhos

"Mariana", 1º escalão

Anonymous said...

Boa noite a todos!

E continuam as broncas da CTC.
Já tornei a reclamar, utilizando o esclarecimento de Maria (obrigado, amiga!), relativamente à questão 28.
Podem ver a seguir:

"Exmos. Senhores

Relativamente à correcção do 3º teste, lamento continuar a discordar das decisões de V. Exas.

1- Assim, no 1º texto há apenas 10 erros, e não 11 como V.Exas. indicam. "Cotidiano" não pode ser erro, pois é uma palavra correctamente escrita na Língua Portuguesa (que é também a língua do Brasil), como se pode comprovar pela consulta, quer do Grande Dicionário da Língua Portuguesa (pág. 408), quer de outras obras, como o «O Vocabulário da Língua Portuguesa», de Rebelo Gonçalves (pág. 323), ou o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa, ou ainda o Grande Dicionário da Língua Portuguesa, de Cândido de Figueiredo.

2- Responderam-me V. Exas, relativamente ao provérbio da questão 28, que o provérbio da opçãp D existe e está referenciado na pág. 323 de «O Livro dos Provérbios», de Salvador Parente. Consultando a obra, lá descobri, a páginas 323, o provérbio "Maio fresco e molhado é bom prá vinha e para o gado", que, como V. Exas, concordarão, não é igual a "Maio frio e molhado é bom para a vinha e para o prado".

Desta forma, solicito, a bem da Língua Portuguesa e da credibilidade do Campeonato, que seja alterada a resposta certa ao 1º texto para a opção C, 10 erros, e que sejam consideradas certas as respostas C e D na pergunta 28, já que não existe qualquer dos provérbios referidos nessas opções.

Com os melhores cumprimentos,

António
CLP96

JLnm said...

também resolvi enviar este mail:
____________________________

excelentíssimos senhores,

na questão 28 do 3º teste disseram V. Exas. que o provérbio da opção D existia e estaria referenciado na pág. 323 de «O Livro dos Provérbios», de Salvador Parente.

numa simples consulta da obra na página 323, pode encontrar-se o provérbio "Maio fresco e molhado é bom prá vinha e para o gado", que V. Exas confundiram com "Maio frio e molhado é bom para a vinha e para o prado".

este lapso pode, a bem da Verdade, ser corrigido com a decisão de considerarem como correctas as opções C e D.

no meu teste indiquei a hipótese C, mas foi precisamente a V. argumentação que me revelou algo que é na verdade um erro...

certo de que, pelo menos, os testes são devidamente corrigidos,


--
José Luís Nxxxxxxx Mxxxxxxxxxxxxxx
CLP9576

Zé Pedro said...

Boa-noite Finalistas(?)

Neste momento somos 89 + 164 + 150 = 423

Veremos como descalçam a bota; julgo que levarão toda a gente, para não haver mais broncas.

Se quiserem mesmo manter os 200, terá de haver novos testes, domésticos.

Veremos...

Parabéns!

Zé Pedro

Zé Pedro said...

Correcção:

89+
164+
151=
404

Anonymous said...

Não vai haver novos testes (até hoje nunca houve).

Quem está com a pontuação máxima vai à final, é simples. E eu sou um deles eheheh

Abraço a todos.

Miguel

ana.margarida said...

Bom dia!

Como sempre, e até parecia mal se assim não fosse, o Campeonato da Língua Portuguesa, é um autêntico desenrolar de situações anedóticas, partindo das mais brilhantes explicações da nossa querida CTC.

Quanto aos testes de desempate, no regulamento lê-se o seguinte:

"A segunda fase corresponde à Grande Final e a ela têm acesso os 200 mais bem classificados, fazendo fé o quadro de pontuações estabelecido nas provas da primeira fase.

Se até ao dia 08 de Março existir necessidade de desempate para se atingir o número de 200 concorrentes com acesso à Grande Final, os concorrentes serão submetidos a provas suplementares que lhes serão enviadas directamente. "

Assim, penso que não haverá testes de desempate.

Parabéns a todos!

JLnm said...

caros amigos,

com a vossa ajuda consegui ter a pontuação máxima... devo pois um agradecimento especial a todos e cada um dos que aqui participaram neste espaço que deixou há muito de ser "meu"....

zé pedro, como combinamos o tal almoço?

Grace said...

Bom dia,

parabéns aos finalistas!
Vou torcer por vocês. Seria excelente que este blog estivesse representado no palco!
Força e boa sorte!

Eu já sabia que não ia! Fiquei com 74 pontos. É bom, mas considero sobretudo positivo a partilha que se estabeleceu entre os participantes deste espaço.

Grace

Anonymous said...

Bom dia, amigos!

Tendo ficado afastado da final pelo erro do provérbio na questão 28 (que está certa, pois o provérbio não existe - a douta CTC considera igual fresco e frio, e gado e prado), venho desejar boa sorte a todos que forem à final, e solicitar que, caso haja teste de desempate, o mesmo seja colocado aqui (pode ser, José Luís?), para o podermos debater e, até, ajudar.

Abraços a todos,
António

JLnm said...

caro antónio,

claro que sim.

abc

J. Costa said...

Sou um dos concorrentes do escalão 15-18 anos que vai à final. Devo-o muito a esta excelente equipa de pessoas dedicadas que tudo fazem pelo bem da Língua Portuguesa. Obrigado a todos. Obrigado jlnm, pelo espaço, por tudo. Obrigado.

Um abraço,

JoãoCosta

Anonymous said...

Boa tarde!

Alguém me sabe dizer se a CTC apenas responde aos "mails" sobre questões dos testes relativamente às quais se pronunciaram muitos concorrentes, como é o caso dos erros do 1.º texto e questão n.º28 (provérbio)?

É que, desculpem a insistência, continuo a aguardar que a CTC me reponda aos "mails" que remeti sobre a questão 3, cuja resposta D está correcta de acordo com gramática de autor que invoquei e que é autor e consultor do Ciberdúvidas e que também integrou, salvo erro, a Comissão do Campeonato do ano passado.

Aproveito, ainda, para desejar boa sorte a todos os que forem à final.

Clara Neves

Anonymous said...

Clara Neves,

Deixe de se torturar com essa questão..., a resposta certa é cavalos Puro-sangue.
Estou em crer que não interpretou bem as fontes!

Esta é a forma correcta para as 3 perguntas:

A. as blusas amarelo-canário
B. as camisas verde-escuro
C. os cavalos puro-sangue
D. os vestidos rosa-claro

Lamento,

eeuseila

Anonymous said...

Olá, Euseila!

Transcrevo-lhe a fonte:

«PALAVRAS COMPOSTAS: o plural das palavras compostas forma-se “normalmente” como segue.
SÓ NA PRIMEIRA: se a segunda é um determinante ou as palavras estão unidas por preposição (ex.: anos-luz, escolas-modelo…) …
“dois lápis amarelos-claro, porque “claro” é um determinante numa estrutura adjectiva, mas “os amarelo-laranja”, cor entre várias».

Que outra interpretação posso fazer quando até o exemplo dado pelo autor (lápis amarelos-claro) é idêntico à frase D da pergunta 3 ("vestidos rosas-claro)?

Clara

Anonymous said...

Eeuseila

Ainda outra coisa: o facto de, de acordo com a gramática do autor que atrás transcevi apontar para que a frase D esteja correcta, não significa que a frase C, "os cavalos puro-sangue", esteja errada!

Acho é que, neste caso, haverá duas frases certas (C e D).

Quando escrevi à CTC nem tão-pouco contestei a resposta que foi assinalada!

Clara

Anonymous said...

Clara,

Eu compreendo a sua frustração mas se tiver em conta que o autor escreve:

«PALAVRAS COMPOSTAS: o plural das palavras compostas forma-se “normalmente” como segue."

a palavra "...normalmente...", pode significar que "nem sempre" se aplica.

Esta ambiguidade é que enriquece a nossa língua...mas que atrapalha, atrapalha!!!


Bj
eeuseila

Anonymous said...

Eeuseila

Sim, concordo consigo. Mas, repare no exemplo que o autor dá no seguimento da explicação da regra "normal"... é idêntico ao da frase D: "os lápis amarelos-claro"!

De qualquer modo, o que neste momento me está a fazer impressão é a ausência de resposta da CTC!

Anonymous said...

esqueci-me de assinar

Clara

Anonymous said...

Clara,

Eu não fui procurar a resposta para essa pergunta em nenhuma gramática. Li as respostas em voz alta e todas me soaram mal excepto os cavalos puro-sangue.
Muitas vezes funciona "de ouvido"...
Se disser em voz alta, vestidos rosas-claro soa-lhe bem?

Até fica difícil de dizer, parece-me...

Bj
eeuseila

Anonymous said...

Eeuseila

Agradeço a sua resposta e paciência para me estar a "aturar".

Há outras situações/frases que, embora não soem bem ao ouvido, estão gramaticalmente correctas.
Poderá, eventualmente, ser o caso da que estamos a discutir.

Mas, se pensar no termo "claro" enquanto tom de uma cor, tem sempre que o pronunciar no singular.
E, quanto ao termo vestidos, está no plural, logo, são "rosas" (vestidos rosas); da mesma forma que diz e escreve pretos ou brancos, etc. (vestidos pretos, vestidos brancos, etc.).

Não quero com isto convencê-la desta regra. Da interpretação da regra preconizada pelo prof. D'Silvas é que cheguei a esta conclusão.

Ora, porque invoquei à CTC um autor cuja explicação (e exemplo dado) na gramática respectiva, não parece oferecer dúvidas, é que gostaria muito que a CTC se pronunciasse respondendo à minha questão.
Por isso é que pergunto e gostaria de saber se a CTC só responde a dúvidas quando as mesmas são apresentadas por muitos concorrentes (isto porque parto da pressuposição de que, sobre esta questão 3, não haverá muitos concorrentes a levantar "questões").

Aproveito para agradecer as suas respostas. Estou a gostar de estar a "conversar" consigo.

Clara Neves.

Anonymous said...

Clara,
Sabe o que eu acho? a CTC não lhe vai responder..., infelizmente porque, como já vimos, não está à altura dum campeonato deste género que exige conhecimentos que eles não têm. E porque o objectivo primeiro não é esclarecer, pelo contrário!
A clara baseou-se nessa fonte e tem razão em exigir uma resposta, até porque ao que parece, vem de um elemento desta "coisa"...

O facto dessa fonte fazer parte desta CTC, explica tudo...
Estou a ser mázinha!!!

Pelo menos fica aqui registado o seu descontentamento (mais um...)

Bj
eeuseila

Zé Pedro said...

Olá pessoal!

Ainda se fala dos puro-sangue?

Estão claramente elencados num dos prontuários que tenho lá em casa, e que já foi referido em algum blog sobre o CLP. Depois digo qual, mas julgo que a página é 166.

Quanto ao almoço, ainda não se sabe nada, pois teremos de aguardar a decisão da CO sobre a realização, ou não, de testes de desempate.

Pode ser que este ano isso aconteça...

Boa-noite desde Faro

Zé Pedro

Anonymous said...

Zé Pedro!

Não se está a falar dos "puro-sangue" pois sobre a frase (resposta C)em que a expressão consta, não há qualquer dúvida.

Se ler os "post" anteriores que troquei com a Eeuseila, do que estamos a falar é da frase D que, pelas razões que se expuseram (D'Silvas Filho), devia também ser considerada certa.

Clara

Anonymous said...

Clara!

Não sei se vão responder, pois o facto é que responderam à questão 28 com um exemplo errado e ainda não disseram mais nada.
A CTC considerou que "fresco"="frio" e "gado"="prado", e agora não responde. Há 2 provérbios que não existem!
Também contestei a anulação do 1º texto, pois têm que ser capazes de assumir as asneiras que cometem e considerar certa apenas a opção dos 10 erros.

António

Luiz Lima said...

Clara,

Tente dizer da forma abaixo, e veja como soa melhor aos ouvidos:

A. as blusas(da cor)amarelo-canário
B. as camisas(da cor)verde-escuro
C. os cavalos(do tipo)puro-sangue
D. os vestidos(da cor)rosa-claro

Tente enquadrar gramaticalmente o amarelo-canário, o verde-escuro, o rosa-claro a denominar a cor dos objectos; o puro-sangue a denominar o tipo dos cavalos.

Anonymous said...

Olá, António!

Eu já só queria era que, pelo menos, me respondessem...

Tanto mais quanto é certo que fundamentei a minha questão não com base em qualquer espécie de ideia pessoal criada por mim, mas com base no que escreve um autor que considero reputadíssimo que, como é sabido, é autor e consultor do sítio Ciberdúvidass (aqui neste mesmo "blog" várias vezes referido) e que creio ter integrado a Comissão Consultiva, salvo erro, no passado CNLP.

E, concordo consigo, quanto à resposta dada pela CTC quanto à pergunta 28.
Tendo em conta a obra de onde foram retirados os provérbios, o que está na D não existe, logo, essa pergunta teria que ter duas respostas certas (c e D).

Clara Neves

Anonymous said...

Luiz Lima

A questão que está aqui não é o som da frase que, admito, possa nem ser o mais agradável.

O que está em causa aqui é a gramática em que me baseei para afirmar que a frase D (quer soe bem ou mal ao ouvido) está correcta gramaticalmente!

Não fui eu quem criou a regra. Está na gramática do Prof. D'Silvas!

Nem sequer dei a minha opinião sobre se acho bem a regra ou não!

O certo é que um autor de todos conhecido, incuindo do CLP, a defende!

O que o Luiz Lima aponta deveria ser era dirigido ao Prof..

Clara Neves

Anonymous said...

Luiz Lima

E quanto aos cavalos, não estou a dizer que a frase esteja errada.

Só afirmo e mantenho que, na questão 3, há duas frases certas (cavalos e vestidos).

E soa-me bem "cavalos puro-sangue" e está, gramaticalmente certa. Nem sequer estou a pôr essa resposta em dúvida - leia as minhas aposições que troquei com a EEuseila.

Clara N

Anonymous said...

LL: mas vai contra a gramática de referência, aí é que está.

Anonymous said...

E sim, a 28D não existe, realmente!

Anonymous said...

Anonimous das 20:24,

Já agora, o que pensa da questão 3? Refiro-me, obviamente, à resposta D (que é o meu cavalo "puro-sangue" de batalha)?

Clara

Anonymous said...

corrijo: é para tirar o último ponto de interrogação!

Clara

Anonymous said...

Zé Pedro!

Transcreva para aqui por favor, o que diz nesse prontuário sobre o plural das palavras compostas.

Vamos analisar com calma a questão da Clara, pois já não é possível afirmar que ela não tenha razão.

A Clara apresenta argumentos suficientes para acreditarmos que a resposta "D" à pergunta 3 possa estar também eventualmente correcta.
Lá voltamos ao mesmo... Serão duas hipótese para a pergunta 3?

Vamos lá esclarecer este imbróglio!

eeuseila

Luiz Lima said...

Clara,

É de difícil enquadramento o uso de puro-sangue (adj. 2g) e puro-sangue (s. 2g) nos contextos em que se apresentam.
Acho que na questão, tanto as cores, quanto a raça, eram adjectivos.

Luiz Lima said...

Clara,
Vamos ver se consigo mostrar com o exemplo:

Os cavalos puro-sangue (adj.) não têm qualquer mistura na raça. Serão sete cavalos puros-sangues (s.)a correr o próximo páreo.

Anonymous said...

Luís Lima e Clara,

Então para o exemplo de:
"lápis amarelos -claro" (que é a frase que a Clara entende como de construção igual aos "cavalos puro-sangue") pode ser entendido como:

"os LÁPIS SÃO amarelOS-claro"

no entanto se nos referirmos à cor, será:

"a COR dos lápis É amarelO-claro"

Será isto?

eeuseila

Anonymous said...

Então...

Quanto à expressão " os vestidos rosas-claro"...

Segundo a teoria de D'Silvas Filho
se nos referirmos à cor teremos:

"os vestidos rosA-claro",

mas se nos referimos aos vestidos será: "os vestidos rosaS-claro"

Isto é o que diz na gramática apontada pela Clara!!!

Que grande confusão!!!

"Eu só sei que nada sei":(

eeuseila

Zé Pedro said...

Olá, bom-dia

Estou em Faro. Quando chegar a Oeiras vou transcrever o que está no prontuário.

Nãose esqueçam,nunca: a confusão é gerada por ELES! Não tiveram o cuidado de preparar os testes com o rigor exigível a tanto título universitário e profissional.

O provérbio está mal; a 23 pode ter um erro na B; a 3 pode ser duvidosa; o 1.º texto foi uma barracada!

Por tudo aquilo, acho que merecem mais umas linhas nos jornais que gostam destas embrulhadas.

Para mim, ainda não chegou o momento; quem quiser tornar públicas as posições, pode contactar o 24 Horas e falar com Rute Coelho.

Zé Pedro

Anonymous said...

Atenção,eeuseila ao que escreveu há pouco (às 11:42)!

Nunca escrevi que "lápis amarelos-claro" é de construção igual a cavalos puro-sangue! Nunca!

Escrevi e repito que o exemplo dado pelo prof. D'Silvas que é "os lápis amarelos-claro" é de construção igula à frase da resposta 3, ou seja, "os vestidos rosas-claro".

Clara Neves

Anonymous said...

Eeuseila e Luiz Lima

Transcrevo-vos, DE NOVO, a fonte:

«PALAVRAS COMPOSTAS: o plural das palavras compostas forma-se “normalmente” como segue.
SÓ NA PRIMEIRA: se a segunda é um determinante ou as palavras estão unidas por preposição (ex.: anos-luz, escolas-modelo…) …
“dois lápis amarelos-claro, porque “claro” é um determinante numa estrutura adjectiva, mas “os amarelo-laranja”, cor entre várias».

Está na página 154, 5.º parágrafo do
PRONTUÁRIO ERROS CORRIGIDOS DE PORTUGUÊS, da Texto Editores, 4.ª Edição actualizada e o autor é D'Silvas Filho.

E volto a repetir o que é evidente: o exemplo dado pelo autor é idêntico à frase D da pergunta 3.

Clara Neves

PS: Eeuseila, peço-lhe que não lance "confusão" afirmando que escrevi coisas que não escrevi.
A questão dos cavalos não está aqui em causa.

Obrigada e um bj.

Anonymous said...

Clara,

Desculpe, fiz confusão!

É a "D" que está em causa, a ser analisada e comparada...!

(Continuo a achar que me soa mal vestidos rosas-claro mesmo para o plural de vestido, mas se está na gramática!...)

eeuseila

Anonymous said...

Olá, Zé Pedro!

Transcrevi, de novo, a passagem do Prof. D'Silvas em que me apoio para afirmar que TAMBÉM a frase da resposta D, da questão 3, está certa (às 14:50).

Por acaso tem o endereço electrónico deste Professor?

Obrigada.

Clara Neves

Anonymous said...

Luiz Lima

Li com mais atenção as suas aposições das 00:12 e 00:28 que agradeço.

De qualquer modo, a questão com que me debato e aqui apresentei não tem que ver com a frase dos cavalos.

O que está em causa aqui é a frase D ("OS VESTIDOS ROSAS-CLARO") cuja construção É IGUAL AO EXEMPLO dado por D'Silvas Filho no seguimento da explicação da regra de formação do plurar das palavras compostas: "OS LÁPIS AMARELOS-CLARO".

Página 154 do PRONTUÁRIO ERROS CORRIGIDOS DE PORTUGUÊS, DA tEXTO EDITORES, 4.ª EDIÇÃO.

Aliás, o exemplo dado pelo autor até está escrito a "negrito" que não aqui reproduzir!

Clara Neves

Anonymous said...

corrijo (última frase): ...que não SEI aqui ...

Anonymous said...

Zé Pedro: não creio que tenha sido "não tiveram o cuidado de preparar os testes com o rigor exigível a tanto título universitário e profissional", mas, essencialmente, a tanta capacidade de entrega, a tanta investigação, a tanta perspicácia, etc. Trata-se aqui de capacidades pessoais que podem estar presentes independentemente do que se estude ou exerça de profissão. Quem é "bom de Português", quem ao seu estudo se dedica de forma empenhada, mesmo que na qualidade de passatempo predilecto, tem - já o percebi ao longo destes anos - tantas ou mais capacidades que os outros. E, a exemplo, relembro o caso do primeiro vencedor do CLP.

Zé Pedro said...

Clara:

Quanto à hipótese D da pergunra 3, "os vestidos rosas-claro", a gramática adoptada, na página 253, é clara: "Nos adjectivos compostos, apenas o último elemento recebe a forma de plural".

Segue-se a excepção: "os adjectivos referentes a cores, que são invariáveis quando o segundo elemento da composição é um substantivo".

De posse destas duas regras, comcluímos:

- Não se aplica a excepção, pois "claro" não é um substantivo;

- Aplicando-se a regra geral, apenas o último elemento recebe a forma de plural, e deveríamos ter "rosa-claros", pelo que "rosas-claro" está errado.

Talvez esteja a acontecer algo que já tinha sido tratado anteriormente: estamos perante um adjectivo composto. Esta é a questão essencial e ponto de partida para as análises que teremos de fazer.

Boa-noite a todos

Zé Pedro

Anonymous said...

Olá, Zé Pedro!

Acabo de ler a sua resposta que agradeço.

A frase em apreço ("os vestidos rosas-claro")configura uma "estrutura adjectiva" para o Prof. D'Silvas; o termo "claro", nesta estrutura, é, para este autor, um "determinante", pelo que ele dá os exemplos: «"dois lápis amarelos-claro", porque "claro" é um determinante numa estrutura adjectiva, mas "os amarelo-laranja", cor entre várias».

Da leitura da transcrição que fez da gramática de referência não me parece resultar que a frase D esteja incorrecta!

Estarei a ver mal?
O que acha?

obrigada.

Clara

Luiz Lima said...

Clara, eeuseila,

Estive longe do computador todo o dia, mas logo que puder quero dizer algo sobre o plural de compostos, que provoca muitas divergências entre os gramáticos, há muito tempo.
Eu entendo o que dizia alguém num comentário (desculpe não citar o nome, mas não tenho tempo, agora, de procurar), que não "soa bem ao ouvido". É o que dizíamos entre os revisores (andei por 3 jornais e 1 pequena editora), quando não enquadrávamos bem uma expressão em disposições gramaticais. E eu confesso que não sou muito bom em Gramática, mas alguns aninhos de leitura, obrigatória ou eletiva, acabam por ensinar-nos alguma coisa.
A grande dificuldade, no caso, ´creio que é interpretar o que queria a Comissão: o plural dos compostos ou os nomes das cores e da raça.

Boa noite a todos

Anonymous said...

Luiz Lima

Na sua aposição das 00:28, dá o exemplo de sete cavalos puros-sangues em que esta última expressão é um substantivo, logo flexionada no plural.

Assim, nessa perspectiva, isto é, sem ser ser a da raça, a frase C da questão 3 estaria errada?

Clara

Anonymous said...

Xiii... tanto mau perder...

Agora todos querem ter respostas certas à viva força, nem que seja preciso reescrever gramáticas ou pintar o diabo a sete. Esquecem-se que isto é um teste de escolha múltipla, e ao optar por uma resposta certa, estão a avaliar as outras como erradas, portanto assumam o vosso erro de avaliação, e não queiram ser sempre coitadinhos...

Clara, na pergunta 3, a C era a única definitiva e consensualmente certa, porque a tomou como errada? Porque se recusa a assumir esse seu erro?

António, se escolheu a D na 28, mostre onde viu o provérbio C. Contesta as palavras diferentes no D, mas então tente recordar-se de quantas variantes dos provérbios A e B encontrou na sua pesquisa sem que isso lhe fizesse confusão nenhuma. E já agora explique em que é essa diferença de palavras muda num milímetro que seja o sentido da frase.

Também contestaram a 23 B por causa da vírgula, mas a vírgula é necessária para que a frase mantenha o mesmo sentido, e portanto nunca poderia estar errada. Sem vírgula, os proprietários seriam (das casas) da rua, e não dos automóveis.

Já agora porque não propõem para o ano cada concorrente poder dar 2 respostas por pergunta? Ou, pedir por pedir, 4 respostas por pergunta era mesmo o ideal...

Anonymous said...

Boa noite!

A propósito da pergunta n.º 3, expus, em devido tempo, o seguinte:

Levando em linha de conta que «Nos adjectivos compostos, apenas o último elemento recebe a forma de plural» e que «os adjectivos [compostos] referentes a cores [...] são invariáveis quando o segundo elemento da composição é um substantivo» (Celso Cunha e Lindley Cintra, p. 253), facilmente se conclui que:

a) «Puro-sangue» só faria plural «puros-sangues» (conforme aponta Rebelo Gonçalves no seu inultrapassável Vocabulário), se estivesse usado como substantivo, o que não é o caso, pois o composto está a adjectivar inequivocamente a raça dos cavalos;
b) Nos compostos de cores, só vai para o plural o 2.º elemento, quando ambos são adjectivos, o que elimina, porque incorrectas, as opções B e D;
c) «amarelas-canário», pelo exposto na gramática citada, constitui um descarado erro.

Portanto, e mesmo por exclusão de partes, a hipótese correcta será a C.

=======

Se persistirem dúvidas, nunca será de mais reler

http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=19784

e

http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=2110.

Francisco

Anonymous said...

Anónimo das 02H51!

Em primeiro lugar, lamento o anonimato sob o qual se esconde para dizer o que bem lhe apetece (presumo que seja o mesmo que tem andado por cá a criar confusão!).
Quanto ao ar de superioridade, é fácil com tanta ajuda acertar tudo. Só quem pensa pela sua cabeça poderá errar, pois você (que presumo se tenha limitado a copiar as respostas que aqui foram dadas, por exemplo, pelo Zé Pedro) demonstra a falta de conhecimentos de Português no comentário que faz.
Se tivesse lido os comentários anteriores, veria que a questão é que nenhum dos 2 provérbios listados (C e D) existe registado seja onde for.
Quanto à semelhança que apresenta... sem comentários!

Cumprimentos,
António

Anonymous said...

Anónimo das 2:51:
«Também contestaram a 23 B por causa da vírgula, mas a vírgula é necessária para que a frase mantenha o mesmo sentido, e portanto nunca poderia estar errada. Sem vírgula, os proprietários seriam (das casas) da rua, e não dos automóveis.»
Não. Sem vírgula, os proprietários poderiam ser da rua ou dos automóveis (das casas? porquê? não queira ver o que não está lá). A frase seria ambígua.

Ana José

Zé Pedro said...

Clara:

O Francisco, às 04:31 dverá ter explicado melhor que eu.

Já está entendido? A "D" está mal, de acordo com as regras da gramática adoptada: só o segundo elemento do ADJECTIVO COMPOSTO, vai para o plural, excepto naqueles que se referem a cores, E quando o segundo elemento é um substantivo, que permanecem invariáveis.

No caso em apreço temos um adjectivo composto referente a cores, em que o segundo elemento não é um substantivo.

Vai o segundo elemento para o plural, de acordo com a regra geral.

É fácil.

Abreijos

Zé Pedro

Luiz Lima said...

Clara, eeuseila, demais participantes,

Só vou apresentar o que se segue, sobre a 3, porque ontem disse que o faria e gastei algum tempo em tentar enquadrar minha interpretação.

Mas, vendo os últimos comentários, observo que o Francisco e o Zé Pedro, bastante incisivos, disseram tudo. Creio que encerraram a questão.

Ontem:
Revendo as regras gramaticais para plural e a "Pergunta 3. Qual a expressão correcta?", cada vez mais creio que estavam a pedir a correcta grafia referente ao adjectivo das cores e da raça, porque:

1. As blusas amarelas-canário – Aqui é óbvio, pois tanto o substantivo como o adjectivo são amarelo-canário. Amarela-canário não é cor, pois não existe o vocábulo. Plural do s.m.: amarelos-canários ou amarelos-canário. Como adj. 2n: plural igual ao singular.

2. As camisas verdes-escuras – O mesmo raciocínio acima, pois a cor (tom e nome) é verde-escuro. Plural do s.m. - verdes-escuros e do adj. - verde-escuros.

3. Os cavalos puro-sangue – Puro-sangue (adj. 2g) e só (s. 2g) tem o plural – puros-sangues.

4. Os vestidos rosas-claro – A cor é rosa-claro e segue a mesma regra para amarelo-claro, verde-escuro, rosa-choque, verde-claro: Plural do s. - rosas-claros. Plural do adj. rosa-claros.

Como estão errados os 3 plurais apresentados das cores [amarelas-canário x amarelos-canários (s.) ou amarelo-canário (adj.), verdes-escuras x verdes-escuros (s.) ou verde-escuros (adj.) e rosas-claro x rosas-claros (s.) ou rosa-claros (adj.)], e puro-sangue
está no singular, e deveria estar pois é um adj. 2n, somente esta poderia estar certa.

Mais:

Vejam a acepção-exemplo, para cada um dos vocábulos:

Amarelo (s.m.) – a cor da gema do ovo, do açafrão, do ouro
Amarelo (adj.) – que tem a cor da gema do ovo, do...; diz-se dessa cor...
Canário (adj. e s.m.) – ave passeriforme, silvestre, da família ...
Adjectivo: Amarelo-canário (2n)

Verde (s.m.) – cor da relva;
Verde (adj.) – que tem a cor da relva;
Escuro (s.m.) – lugar sem luz ou de pouca luz;
Escuro (adj.) – que tem cor negra ou tonalidade tirante a negro;
Adjectivo: Verde-escuro, que faz plural verde-escuros.

Rosa (s.f.) – a flor da roseira;
Rosa (adj. 2g, 2n) – que tem essa cor; cor-de-rosa;
Claro (s.m.) – espaço ou lugar onde rareia ou falta aquilo que;
Claro (adj.) – cuja cor é pouco intensa, desmaiada; diz-se dessa cor ou tonalidade;
Adjectivo: Rosa-claro, que faz plural rosa-claros.

Assim, o correcto seria:
1. Blusas amarelo-canário. (blusas que têm a cor...)
2. Camisas verde-escuro. (camisas que têm a cor...)
3. Os cavalos puro-sangue. (cavalos de raça pura)
4. Os vestidos rosa-claro. (vestidos que têm a cor...)

Foi assim que eu entendi e respondi à questão 3.

Luiz Lima said...

Desculpem, mas faltaram os "as" em As blusas... e em As camisas.

jcruz said...

Bom dia,

Ainda não tinha participado neste blog. Andei a procurar na Internet outros concorrentes que estivessem a reclamar da correcção das perguntas 23 e 28, e ao ver que aqui se discute este facto, não hesitei em participar.

Enviei no dia 3 de Março à CTC um pedido de esclarecimento relativo às perguntas 23 e 28, pois não concordo que as respostas 23-B e 28-D possam ser cabalmente consideradas como erradas e penso que a justificação da CTC é discutível. No entanto, ainda espero por alguma resposta. Aqui fica um excerto da minha reclamação. Espero que possa servir a quem se encontrar na mesma situação que eu.


Cara CTC ...

1) Em relação à pergunta 23, a resposta que foi considerada como correcta foi “A casa estava situada num monte alentejano, onde, no Verão, recebia muitos visitantes.”

Foi afirmado que esta frase não vem em sequência de nenhum contexto anterior, como sempre acontece a todas as frases isoladas, nestes testes. Concordo. No entanto, a partir da leitura que fiz desta frase, constatei que, de facto, não podendo o sujeito ser «casa» ou «monte alentejano», o sujeito se encontra implícito, correspondendo este a quem escreveu a frase: “A casa estava situada num monte alentejano, onde, no Verão, (eu) recebia muitos visitantes.”. Assim, não vejo que haja qualquer erro na frase.

Além disso, veja-se que na frase D da mesma pergunta, “O caminho que segui foi o mais directo”, também não se encontra explícito o sujeito da oração “que segui”, estando implícito que se tem “que (eu) segui”. Do mesmo modo, na frase A, penso que a consideração do sujeito subentendido “eu” não deverá ser considerada como forçada ou artificial.

Penso que a resposta correcta deveria ser a B, pois, de acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo (NGPC), as orações subordinadas adjectivas restritivas devem ser ligadas a um substantivo (ou pronome) antecedente sem pausa, razão por que dele não se separam, na escrita, por vírgulas. Pelo contrário, as orações subordinadas adjectivas explicativas, ao serem dispensáveis ao sentido essencial da frase, separam-se do substantivo (ou pronome) por uma pausa, indicada na escrita por vírgula.

Assim, na frase B – “Há automóveis na rua, cujos proprietários estão ausentes.” – pretende-se afirmar que “Na rua há automóveis cujos proprietários estão ausentes”, ou seja, que “na rua há automóveis (restrição) cujos donos se encontram ausentes”. Veja-se que a supressão da oração “cujos proprietários estão ausentes” resulta em “Há automóveis na rua”, o que altera totalmente o sentido da frase. O que se pretende é dizer que “na rua há automóveis que se caracterizam pelo facto de os seus proprietários estarem ausentes”, pelo que a referida oração é indispensável ao sentido essencial da frase, sendo assim uma oração subordinada adjectiva restritiva.

Neste contexto, penso que a frase correctamente escrita seria “Na rua há automóveis cujos proprietários estão ausentes.” ou, sendo móvel o complemento “na rua”, “Há automóveis, na rua, cujos proprietários estão ausentes.”. Atenda-se a que a utilização de 2 vírgulas a separar o complemento “na rua”, em alternativa à colocação de “na rua” no início da frase, ressalva o carácter restritivo da oração. Pelo contrário, a frase B, tal como se encontra escrita no teste, dá à referida oração um carácter explicativo, o que, de acordo com o exposto, altera o sentido da frase. Atenda-se ainda a que a alternativa em que se retirara a vírgula antes de “cujos”, ou seja, “Há automóveis na rua cujos proprietários estão ausentes.”, não permite que “automóveis” anteceda “cujos”, dando a ideia de que os proprietários possam ser da rua e não dos carros, pelo que não foi considerada como sendo correcta.


2) Na pergunta 28 foi referido que a frase que não corresponde a um provérbio é a opção C “Maio frio e Inverno chuvoso, Verão caprichoso.“, pois “«Verão caprichoso» não faz sentido nesta sequência de provérbios. Se Maio for frio e o Inverno chuvoso, então o Verão pode ser qualquer coisa, «aquilo que vier», casualmente?”.

No entanto, embora a palavra “caprichoso” possua o significado, de acordo com a justificação dada pela CTC, de “teimoso”, “extravagante”, com o sentido de ter vontade extravagante e sem razão, de arbitrariedade, verifica-se, com base no GDLP, que “caprichoso” também significa “feito a capricho”, “com esmero”, com o sentido de esmerado, apurado ou brioso. Foi neste segundo contexto que entendi a frase C. Assim, da frase C não se conclui obrigatoriamente que “Se Maio for frio e o Inverno chuvoso, então o Verão pode ser qualquer coisa, «aquilo que vier», casualmente.”. Pelo contrário, de acordo com a semântica relativa a “feito a capricho”, “com esmero”, conclui-se que a frase poderá significar que se Maio for frio e o Inverno chuvoso, então o Verão deverá ser esmerado, apurado, ou seja, deverá ser quente e seco, tal como são (ou eram?) os Verões, e não ser qualquer coisa, «aquilo que vier», casualmente.

Deste modo, penso que «Verão caprichoso» faça todo o sentido naquela sequência de provérbios, desde que a palavra “caprichoso” seja tomada na acepção (plausível) de esmerado, apurado.

Pelo contrário, a frase D “ Maio frio e molhado é bom para a vinha e para o prado.” apresenta um aspecto contraditório: Maio molhado ser bom para a vinha. De facto, correspondendo um Maio molhado a um mês chuvoso, por oposição a um Maio seco, tem-se que embora um Maio frio e molhado seja bom para o prado, um Maio molhado não é bom para a vinha, tal como qualquer viticultor pode assegurar. Este facto é referido em vários locais. Destaco esta frase tirada do sítio http://www.cortesdecima.pt/cortes_de_cima/castas_e_vinha/, onde se refere que: “Desde a floração (Maio) até ao fim da vindima (Outubro), a chuva é um elemento muito raro - o sonho de qualquer viticultor! (A inveja de qualquer Francês!) As vinhas recebem a água que necessitam através de rega gota-a-gota. Assim podemos controlar o nível de stress hídrico que queremos impor às nossas plantas, obtendo assim uvas de menores dimensões e com a película mais espessa. Estes são factores importantes para a produção de um bom vinho, como iremos explicar mais adiante.”.

Veja-se ainda nestes exemplos o efeito da chuva de Maio na vinha:

“Dão: Chuvas fora de época provocam quebra de 40 por cento na produção de vinho... A produção de vinho na região do Dão vai ter, este ano, uma quebra na ordem dos 40 por cento devido aos ataques de míldio e oídio que surgiram após as chuvas fora de época de Maio e Junho.”(http://ocastendo.blogs.sapo.pt/tag/produtor).

Até o Ministério da Agricultura refere que a chuva em Maio pode levar ao desenvolvimento de várias doenças da vinha, tais como, por exemplo, o míldio e o oídio. (vd. http://snaa.dgpc.min-agricultura.pt/docs/Circular_4_2005_DRARO_Oeste.pdf).

Este problema é também referido em http://www.herculano.pt/index.php?cat=27&item=43727&PHPSESSID=f2e5470f7bf9299cfb38dc4d9405081a: “As elevadas precipitações durante a Primavera e início do Verão prejudicaram a floração e provocaram surtos de míldio e oídio nas vinhas, o que vai levar a uma quebra na produção.”... “Na região do Douro, devido às chuvas tardias de Maio e Junho, em conjunto com o oídio e o míldio, verificou-se a destruição de algumas vinhas e um atraso no processo de maturação da uva. A produção média anual é de 277 mil pipas, mas este ano prevê-se uma diminuição para as 236 mil pipas, uma quebra na ordem dos dez por cento.” ...“Os vinhos do Dão esperam uma quebra de 40 por cento na produção. As chuvas de Maio e Junho, assim como o míldio e o oídio, prejudicaram muito a saúde das vinhas.”

Além disso, há outros provérbios na Internet que atestam este facto: “Maio couveiro não é vinhateiro”; “Primeiro de Maio molhado, fruta bichada”. Há mesmo um provérbio espanhol que indica que até o frio é mau para a vinha e bom para o trigo: “Mayo frío, torta de trigo, pero no de vino”. Deste modo, faz-se alusão à ideia de que Maio deverá ser frio e molhado para o prado, para as couves, para o trigo, mas não para a vinha.

Assim, atendendo a que a cultura popular apresentada nos provérbios reflecte uma sabedoria que traduz a realidade vivida pelo povo, não vejo por que razão um Maio molhado poderá alguma vez ser bom para a vinha, pois este facto contraria a realidade vitícola do nosso país. Assim, penso que a frase D “ Maio frio e molhado é bom para a vinha e para o prado.”, mesmo que esteja repertoriada (desconheço onde), não pode ser considerada um provérbio pela seguinte razão: é falsa no que traduz; e como me disse a minha avó: “Para uma frase ser um provérbio não basta escrevê-la ou dizê-la, há que senti-la”, o que significa: “sentir-se (pelo povo) uma frase é condição necessária para que esta possa passar a provérbio”.

Neste contexto, desconhecendo eu, e penso que a maioria dos concorrentes do CPL, ambas as frases C e D, seleccionei uma resposta em função de as frases poderem reflectir a cultura popular, ou seja, poderem ser ou não provérbios. Assim, considerei como errada a frase D “ Maio frio e molhado é bom para a vinha e para o prado.”, que considero consistir num falso provérbio, que, de acordo com o exposto, considero traduzir uma falsidade, desvirtuando a verdadeira essência da sabedoria popular, nomeadamente do povo que cultiva a vinha.

...

JCruz

ruddion said...

Amigos,
Sempre temos um teste suplementar.
Recebi agora o seguinte mail da CTC:

Caro(a) Participante,

Conforme descrito no regulamento geral do CLP, vimos por este meio informar que, tendo em conta a necessidade de efectuarmos um desempate, os participantes do Quadro de Honra acumulado receberão no próximo dia 12 de Março um correio electrónico com as instruções para efectuarem um teste suplementar.


Melhores Cumprimentos,

Comissão Técnico-científica

Depois de amanhã vamos "à negra".
ABÇs e BJs
CC

JLnm said...
This comment has been removed by the author.
Anonymous said...

O BPI está em contenção de despesas, porque se assim não fosse iríamos todos, sem teste suplementar... :)

JLnm said...

Amig@s,

a CTC sempre tem boas decisões!

vamos ter um teste suplementar (cheio de erros!!!!), pelo que TODOS teremos um pretexto mais para continuar a nossa comunidade de investigação!

espero que todos ajudem!

criarei um post dedicado à coisa assim que tiver acesso às questões.

abc

Zé Pedro said...

Já cá canta:

"Caro(a) Participante,

Conforme descrito no regulamento geral do CLP, vimos por este meio informar que, tendo em conta a necessidade de efectuarmos um desempate, os participantes do Quadro de Honra acumulado receberão no próximo dia 12 de Março um correio electrónico com as instruções para efectuarem um teste suplementar.

Melhores Cumprimentos,

Comissão Técnico-científica"

Sinceramente, não esperava.

Amanhã se verá

Grace said...

olá amigos,

O teste é colocado no site à semelhança dos outros ou é enviado para os participantes que devem submeter-se ao desempate?

grace

Anonymous said...

Francisco, Zé Pedro e Luiz Lima,

Agardeço todos os esclarecimentos que deram quanto à questão 3, tendo em conta as regras da gramática de referência.

Muito obrigada.

Ao Anónimo das 2:51,

Faço minhas as palavras que o António lhe dirigiu.

Um abraço a todos.

Clara Neves

Anonymous said...

corrijo: agRAdeço...

rodrigues said...

Caro(a) Participante,

Conforme descrito no regulamento geral do CLP, vimos por este meio informar que, tendo em conta a necessidade de efectuarmos um desempate, os participantes do Quadro de Honra acumulado receberão no próximo dia 12 de Março um correio electrónico com as instruções para efectuarem um teste suplementar.


Mais um teste...

rodrigues said...

ate o devoramos xD

Deve ser mais um pa nos "fazer passar d cabeça" ...

enfim... ca estaremos :)

Nothing more than me said...

Caro JCruz:

O provérbio "Maio frio e molhado é bom para a vinha e para o prado" contradiz muitos outros, mas, efectivamente, não deixa de estar de acordo com um punhado deles (eu mesmo fiz uma pequena - porque pequena é - colecção de alguns com o mesmíssimo sentido). De qualquer das formas, a verdade é que o ditame que a CTC diz ser esse, não o é exactamente, e sim: "Maio FRESCO e molhado é bom para a vinha e para o prado". E tendo em conta que não é igual, ou eles nos mostram onde é que foram buscar o deles, ou a decisão terá que ser impugnada. Digo eu, que até escolhi a resposta C. Mas sejamos correctos e justos. Boa sorte!

Anonymous said...

Caro JCruz:

O provérbio "Maio frio e molhado é bom para a vinha e para o prado" contradiz muitos outros, mas, efectivamente, não deixa de estar de acordo com um punhado deles (eu mesmo fiz uma pequena - porque pequena é - colecção de alguns com o mesmíssimo sentido). De qualquer das formas, a verdade é que o ditame que a CTC diz ser esse, não o é exactamente, e sim: "Maio FRESCO e molhado é bom para a vinha e para o prado". E tendo em conta que não é igual, ou eles nos mostram onde é que foram buscar o deles, ou a decisão terá que ser impugnada. Digo eu, que até escolhi a resposta C. Mas sejamos correctos e justos. Boa sorte!

JVB

Anonymous said...

Essa mania de que as pessoas copiam pelo Senhor Zé Pedro é estranhíssima. De onde virá tal ideia? Acaso é o que se faz, por aqui? E por que se faria tal coisa? A copiar-se, porque não se copiaria por outra pessoa qualquer? Ou não há mais nenhuma que perceba alguma coisa de Português? Isso não me parece! Ou alguém aqui dentro sabe as respostas certas antes delas sairem; ou é especialmente dotado em relação aos restantes? Não entendo. Mas passo bem sem o entender.

Cumprimentos,
JVB

Anonymous said...

António, o facto de ter comentado como anónimo pelos vistos serve-lhe para presumir muitas coisas... Pena é, novamente, ERRAR nas suas presunções. Sei que pode doer ouvir algumas verdades em vez de receber umas pancadinhas nas costas, mas não precisa de assanhar-se tanto.

Quanto aos meus conhecimentos de Português, que o deixam preocupado, posso dizer-lhe que são os suficientes e sinto-me confortável com eles. Já os de vitivinicultura são poucos ou nenhuns, ao contrário de si, reconheço. Penso até se não lhe seria mais proveitoso dedicar-se mais a esta última área...

Anonymous said...

Pois, pois...

Nothing more than me... ou JVB...ou egoísta Gigante...

Pronto para vir aqui copiar?!...pelos que sabem hein?

Tanta dor de "cotovêlo"

Isto promete...

Isabel & Pedro said...

Cá estaremos para o resolver! :D
Beijinhos e até amanhã!

Anonymous said...

@ Grace
"Se até ao dia 08 de Março existir necessidade de desempate para se atingir o número de 200 concorrentes com acesso à Grande Final, os concorrentes serão submetidos a provas suplementares que lhes serão enviadas directamente."

Anonymous said...

A CTC e o BPI mereciam era que toda a gente respondesse 100% certo no teste de desempate.

Quera ver como iam descalçar a bota...

Miguel

rodrigues said...

Ja falta pouco p termos o teste :)

Anonymous said...

"Já estão disponíveis os testes suplementares para os Participantes e Alunos, que se encontram no Quadro de Honra."
www.linguaportuguesa.aeiou.pt
Mentirosos... :)
Ainda não vi nadinha!!!

Anonymous said...

Olá pessoal,

Já tenho o teste.

ruddion said...

Amigos,
Já está no sítio do clp o 4º teste.
Vamos a ele.
ABÇs e BJs
CC

JLnm said...

JÁ POSTEI O TESTE.

COMENTEM LÁ.

Anonymous said...

Olá gente,

Já tenho algumas respostas:

2-D
3-D
4-A
5-A
9-C
11-D
12-C

Daqui a pouco há mais...

eeuseila

Anonymous said...

Olá gente,

Já tenho algumas respostas:

2-D
3-D
4-A
5-A
9-C
11-D
12-C

Daqui a pouco há mais...

eeuseila

Anonymous said...

Entretanto:

1-E
6-C
7-E
8-B
10-C

Já volto

eeuseila

Anonymous said...

Entretanto:

1-E
6-C
7-E
8-B
10-C

Já volto

eeuseila

Anonymous said...

Desculpem o "eco"

Isto está a ficar muito lento...

Grace said...

olá a todos,

Podem dizer-me onde encontro o teste, porque no site do CLP tenho esta mensagem:
"Já estão disponíveis os testes suplementares para os Participantes e Alunos, que se encontram no Quadro de Honra.
Introduza o seu nome de utilizador e palavra chave, para aceder ao teste suplementar."
Mas não vejo o teste e já entrei com os dados do registo.

Grace

Grace said...

Acedi ao teste através do novo post do LJnm.
Vou passar a responder lá.

Grace

Nothing more than me said...

Ei, ei, ei, que se passa aqui, meus senhores? Eu deixei UM comentário, sim senhora, enquanto vinha e não vinha o teste, e pela positiva, com modos e boa intenção. Um comentário dirigido, assumido e correcto, num blogue público, onde se diz que todos são bem-vindos. Não havia nada para copiar, que eu saiba, pois estávamos "in between".
Depois, não sei de onde vem isso de achar que as pessoas aqui entram para copiar. Todas, algumas, quais?... Julgo que quem pensa assim, deveria restringir o acesso ao seu blog, mas não quero entrar por aí porque não entrei para isso. Entrei e mostrei-o logo.
Por fim, o que fiz foi, bem antes pelo contrário, procurar ajudar alguém... Que eu nem conheço, por acaso. E não fica bem qualquer terceiro ser contra isso, eu acho.
Um terceiro - desculpem-me - que, muito provavelmente por conhecer o meu nome do outro lado (obviamente que conheceria, e o que teria contra?), e estando atento a este blog e todo o momento (!), se apressou a repetir o meu comentário e, já agora, a fabricar outro associando-me a ele. Para, logo se seguida, se por com aquelas conclusões disparatadas e sob um anonimato cobarde. Percebi. Foi um gesto encantador. Para quê?
Talvez para criar atritos entre o blog que aqui é visto como "adversário" e o elemento que faz a ponte, não? O que daria imenso jeito, às portas de um teste derradeiro. Lamento muito, mas não tenho outra teoria. Eu "assinei" o meu (uno) comentário, como sempre faço (no Life Inside, no Livro de Estilo, nos que forem; e aqui quando me decidi a ver e percebi que havia gente com reclamações justas). Fi-lo, obviamente, de vontade própria e às claras (não o quisesse ter feito assim, não o teria feito, ou teria apagado, parece-me fácil), e acho muito feio que alguém disso se aproveite para desvirtuar e insinuar que o faria escondida (porquê?).
De resto, não fosse um dos elementos daqui ter-me dado conta disso hoje, eu nunca o saberia. Quando li, nem quis acreditar. Ainda pensei se valeria a pena escrever fosse o que fosse. Mas aqui fica. E é para que eu saiba!
De novo, cumprimentos a JCruz.
A JVB (?), as minhas condolências.

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